Nome do Personagem: Danika Szilágyi Vladislav ( Nascida Danika Rus'Maike Väringar).
Idade: 911 anos.
Idade Aparente: 20 Anos.
Data de Nascimento: Dia e mês desconhecido, na época não se usava datas específicas. Seu povo dizia que ela havia nascido no "Dia de Loki" por causa do terremoto que abateu a vila horas depois de seu nascimento, baseado em uma lenda local. O seria, princialmente, 1101
Local de Nascimento: Suécia
Raça: Vampiros
Aparência
Cor dos olhos: Claros, puxados para o azul
Cabelo: Ondulados e de cor de trigo
Altura: Antigamente as pessoas não eram altas, porém, ela tinha 1,67 metros.
Complemento: Sempre foi magra e possui algumas cicatrizes que ganhou na época que participava das pilhagens do pai. Há uma "tatuagem" feitas quando ela nasceu para se livrar da mentira e a trapaça, já que ela havia nascido no dia de Loki. É uma das runas antigas em seu pescoço.
PhotoPlayer: Erin Heatherton
Personalidade
Dizem que ela nasceu no dia de Loki, portanto sua personalidade é um tanto errônea.
Apesar de ser uma vampira antiga não é extremamente arrogante, não ao menos que quando quer alguma coisa. Ah, e ela sempre quer alguma coisa sendo um exemplo de pessoa ambiciosa e visionaria.
Desde pequena teve de aprender a viver no mundo dos homens e por isso é impertinente e extremamente teimosa apesar de uma fala mansa, acostumada a piscar seus lindos olhos e ter o que quer.
Não é, totalmente, desprovida de sentimentos mas tenta evitá-los ao máximo e não acredita que humanos possam ser mais do que o Jantar, sento totalmente contra a esse novo projeto de lei apesar de não interferir ou demonstrar suas intenções.
Três pontos fortes: * Perspicaz.
* Reflexos sejam eles mentais ou físicos rápidos.
* Boa atriz, ou uma mentirosa como preferirem chamar.
Três pontos fracos: * Ambição.
* Dificuldade em obedecer ordens.
* Explosiva.
História
Há uma lenda que diz que Loki, o Deus da mentira, foi aprisionado em uma caverna condenado a ter veneno pingado em seu rosto com somente sua esposa para o ajudar, segurando um recipiente para aparar o veneno porém, uma vez ou outra o recipiente enche e tem de ser esvaziado. Nesse meio tempo que a esposa dele leva para se livrar do veneno pequenos pingos caem no rosto de Loki produzindo uma imensa dor e dela gera os tremores de terra que causam devastação. Quando isso acontece recebe o nome de "Dia de Loki". E foi nesse dia que Danika, a bastarda ou Danika, a ousada nasceu.
Sua mãe era uma fugida das terras do norte que perecia em grande apuros após a morte de seus governantes. A moça de classe alta fugiu para o sul em direção ao povo de Ru' ou o povo do Sul e lá conheceu um jovem rei a beira da morte e sem filhos vivos, ambos se casaram e do ventre daquela mulher nasceu duas crianças. Um menino e uma menina.
Era óbvio de se notar que se tratavam de bastardos, ambos tinham os cabelos negros como a noite e ele, ao menos, tinha os olhos completamente escuro já as crianças não, nasceram loiras como um raio de sol e olhos tão claros que no começaram juraram que se tornariam cegos futuramente. Mas a ignorância do povo é uma benção, ao menos para os bastardos.
Com o dia do terremoto veio as profecias e a mais comentada era que as crianças deviam ser marcadas para que se não corrompesse e que a mulher deveria governar, por precaução. O tempo era de guerra e muitos juravam que estavam perto do Ragnarök, quando o mundo acabaria para o começo de outro.
As crianças foram marcadas, ainda bebês, com ferro quente na lateral de seus pescoços, cada um com as runas que significavam "Wotan" para a proteção de espírito e a paz reinou por bastante tempo.
Danika era a única mulher de classe alta que tinha permissão para participar dos treinamentos mas não das caças e pilhagens. "Você será o rosto, seu irmão o herói" disse sua mãe uma vez e ela concordava, não achava que guerras era o seu forte apesar de muitas das estratégias serem ideias dela quando, vestida como um homem, entrava no conselho e soprava as palavras para os ouvidos alheios.
Quando tinha quinze anos a mãe morreu dando a luz a uma menina, Nádia era a terceira mulher a chegar naquela família que agora se constituía de : Nádia, a pura ; Anika, a angelical ; Danika, a ousada e Dragomir, o grande.
cinco anos de turbulência depois a guerra estourou.
Danika contava com vinte anos e estava na tenda de couro cheirando a sangue e a flores azuis quando seu povo foi rendido. Um homem copulento, o melhor soldado de seu pai o matou em seu leito sem direito a brandir uma espada. Não foi uma morte honrada e seu pai jamais teria a chance de entrar em Asgard, ficaria preso com Hela pela eternidade e ela seria a próxima porém um general entrou na tenda. Falava de coisas como cristianismo e Carlos Magno, dizia que o povo teria de se render e se converter porém seus homens, estavam em sua maioria mortos e as mulheres violadas. Grávidas sem suas crianças e bebês jogados na neve para lobos e o frio os pegarem. Willian, o nome do tal homem, dizia trazer ordem mas na verdade trouxe a anarquia e ela nada podia falar a não ser concordar e o seguir até sua tenda.
No caminho achou diversos corpos e inclusive o de suas irmãs mas por sorte não o de seu Irmão. É irônico pensar, mas Dany o amava mais do que tudo, ele era mais parte dela do que qualquer outra irmã. Somente ambos compartilhavam dos cabelos cor de trigo e olhos claros, somente ambos haviam compartilhado o ventre de sua mãe e estavam destinados a se casar para a linhagem permanecer pura mas claro, isso jamais pode acontecer.
Empurrada para dentro de uma tenda qualquer teve de aguentar as vontades de Willian por dois dias até que finalmente, a noite pareceu chegar.
Primeiro veio os lobos em busca de carne e conseguiram seus pedaços. Depois veio o frio em busca de membros partidos e ela conseguiu um ou dois dedos depois veio a morte e ela conquistou suas almas e depois veio o vampiro e ele conseguiu seu sangue. O vampiro não era antigo porém era forte, mais forte do que todos aqueles já que não sabiam o que enfrentavam. Ela não tem como saber o que aconteceu naquela noite, pois ao soar as trombetas de alarme a Montanha, um dos soldados, estarrecido bateu com mais força do que deveria nela o que a fez ficar desacordada.
Quando acordou o vampiro estava em cima dela bebendo de seu sangue e ela não ligava, só pediu para ele, ao menos, não sujar o tapete. Humor, ela sempre foi bem humorada com suas piadas ácidas que sua mãe reprendia mas ele, o vampiro, pareceu gostar daquilo. Prometeu a vida eterna em troca da alma e ela aceitou, pois mesmo quando se tudo está perdido há algo que ainda corre nas veias de um Viking e é uma vingança.
Não viu o sol nascer novamente naquele alvorecer e nem no próximo e em nenhum que se sucederam após aquele vivendo na noite mesmo sem riqueza, seguindo seu criador.
Passavam por diversas épocas, no ano de 1408 decidiram se estabelecer na Romênia, onde foram caçados em uma época brutal porém com métodos infalíveis. Mataram seu criador e o
seu vampiro. O único que em sua existência ela se permitiu criar e o que foi uma boa coisa. Ele fundou a ordem do dragão mas a imortalidade não caiu bem. Se tornou sádico e ganhou um nome nem tão amigável como o seu, mas mesmo assim o amava mesmo não sendo como era com seu irmão e em sua homenagem, talvez por se sentir culpada, adotou o seu nome e o de seu criador nessa "nova vida". Foi uma forma de agradecer, não dever mais nada para os mortos e se esquecer. Esquecer de sua vida verdadeira, de onde veio e porque chegou até esse ponto.
Desde então sempre vagou sozinha e nem sempre foi fazendo riquezas, passou por entre os séculos e viu o sol nascer de novo em preto e branco, púrpura e depois em azul sempre as escondida e até mesmo após a "grande revelação" decidiu se manter as escuras por um tempo até conseguir processar a informação - e o sangue - novo mesmo não entendendo o porque daquilo, é tudo tão frívolo. E mesmo sem ter partido ou lealdade a enviaram, contra sua vontade para lá, aquele fim de mundo chamado Lousiana. "É uma boa experiência " dizem para tentar confortá-la mas sem nenhum propósito ninguém colocaria os pés naquele fim de mundo e mesmo assim lá estava ela, obedecendo ordens de uma vampira boa-pinta da televisão.
Hipócritas. Hipócritas. Hipócritas.