Nome do Personagem: Kasey Cotreau Flennoy
Idade: 16
Data de Nascimento: 10 de abril de 1996
Local de Nascimento: Paris, França.
Raça: Metamorfo
Aparência
Cor dos olhos: Azuis claro.
Cabelo: Loiro, liso e de tamanho médio.
Altura: 1,74
Complemento: Nenhum.
PhotoPlayer: Dougie Poynter
Personalidade
Um garoto calmo, calado, observador e um pouco convencido. Não é de expressar o que sente para ninguém, a não ser alguém a quem confia muito, como sua irmã. Costuma falar com pessoas que não conhece a muito tempo só quando não tem escolha. É despreocupado, se abalando com alguma situação raramente. Seu convencimento está presente apenas quando está feliz, e normalmente só perto de pessoas a quais não tem medo de se soltar. Não é de fazer muitos amigos, por não conseguir confiar completamente em outras pessoas e por não querer se apegar de mais a ninguém, exceto sua irmã. É um tanto preguiçoso, mas ainda assim consegue manter a concentração em algo com facilidade, mesmo estando com sono.
Três pontos fortes: * Calmo.
* Concentrado.
* Observador.
Três pontos fracos: * Não sabe mentir.
* Preguiça.
* Anti-social.
História
O Início.
Já se passara dois anos desde que Charlotte, mãe de Kasey, havia sido morta. O garoto ainda era uma criança, com apenas seis anos. Ainda não possuía completa certeza de que sua mãe um dia iria voltar. Isto já estava começando a parecer uma grande mentira. Mas ainda assim o jovem preferia acreditar nisso. Ele vira uma comprida caixa preta sendo enterrada quando ainda tinha quatro anos de idade, e desde então não vira a mãe outra vez. Agora vivia com sua irmã e seu pai. Porém, ele não gostava do pai, Pierre, pela simples razão de que o pai se tornara muito violento depois que sua mãe desaparecera, e quase sempre o batia. Ele chorava enquanto sua irmã tentava defendê-lo, o que fazia com que o garoto gostasse cada vez mais da irmã.
Certo dia, Kasey estava sentado no sofá de casa, comendo a sopa que sua irmã acabara de preparar para o mesmo. O pai ainda não havia chegado, e isso era o que deixava o garoto feliz, assistindo alegremente a televisão enquanto se alimentava. Então seu pai chegou, aparentemente bêbado. Ele foi em direção ao filho, que olhou para o homem com certo medo. Ele o pegou pela gola da blusa, o levantando como se não passasse de um bonequinho de plástico. E o bateu. O garoto começou a chorar, pela primeira vez no dia. Não entendia por que o pai o batia tanto assim, mas sempre tinha medo quando ele se aproximava. Desta vez, como das muitas outras, a irmã tentou o defender. O mandou para seu quarto, o que o garoto fez se sentindo agradecido a irmã que possuía coragem para enfrentar seu pai. Lá de cima não deu para ouvir muita coisa do que acontecia lá embaixo com a briga de Schuyler e Pierre. Porém, descobriu que a garota saíra sem muitos machucados desta vez, o que deu para perceber quando ela apareceu no quarto do menino o mandando arrumar as malas. Por mais que ele confiasse na mesma, ainda estava confuso se deveria obedecê-la. Para onde eles iriam? Uma viagem? Não sabia, mas por mim, quando olhou diretamente nos olhos da irmã, acabou por obedecê-la. Os dois saíram de casa, mas não estavam com seu pai, o que deixou o garoto mais confuso, porém feliz, pensando que iriam ao encontro de sua mãe. E foi com este pensamento em mente que seguiu sua irmã, esperando poder abraçar Charlotte e a contar o quanto seu pai maltratava os dois filhos da mesma.
•○•
Um garoto e uma garota andavam por ruas não tão desertas. Suas vestes estavam sujas e um pouco rasgadas. Pareciam não comer a muito tempo. Era Kasey e Schuyler, que desde o dia em que saíram da casa de seu pai, ainda não tinham um lugar fixo para ficar. O garoto andava ao lado da irmã, com muita fome. Ainda tinha esperanças de estarem indo em direção a onde sua mãe estava, mas já fazia tanto tempo e ainda não havia a reencontrado. De repente sua irmã teve uma ideia, o mandando se sentar no chão e se esconder atrás de uma lata de lixo. Ele obedeceu, já que sua irmã era a única pessoa a quem tinha que confiar. Se sentou e aguardou paciente e sentindo sua fome aumentar a cada segundo. Colocara suas pernas entre o rosto e as prendia com os dois braços juntos a frente das mesmas. Do lado de fora ouvira um grande rugido que vinha da loja ao seu lado. Tentou não se preocupar, ficando preso ao pensamento de que sua irmã estava voltando. Passaram-se alguns segundos quando a mesma apareceu, o fazendo se levantar as pressas e fazendo-o correr. Ele correu ao lado dela, mas não sabia para onde estavam indo. Tentou olhar para trás, mas a única coisa que via era um homem correndo atrás dos dois gritando algo que não conseguia distinguir em meio os gritos constantes de sua irmã.
"Corre, continua correndo." E ele a obedecia, imaginando que estavam correndo em direção a casa de sua mãe. Ele tinha muitas saudades de Charlotte, e ainda não sabia que a mesma havia sido morta e estava naquela comprida caixa preta que fora enterrada. Depois de alguns segundos de corrida, eles chegaram a um barco, onde os dois entraram. Kasey quase caiu, por que no mesmo instante em que pisou no chão de madeira do veículo, o mesmo começou a se mover, deixando para trás o homem que agora parara de correr e continuava a gritar apontando para os dois irmãos.
Já era dia quando Kasey começou a ouvir gritos. Pensou serem de seu pai, pensando também que logo começaria a apanhar. Mas abriu os olhos e se viu de frente para um homem que parecia furioso. Acabou se lembrando de que estava em um navio e que já havia saído da casa de seu pai fazia um bom tempo. Ouviu sua irmã mandando-o correr outra vez. Ele obedeceu como sempre, correndo na frente e olhando para trás só quando percebera que Schuyler não o alcançara ainda. Ela havia sido agarrada pelo homem que estava furioso, O homem parecia começar a bater na loira a qualquer momento. Então o garoto se sentiu dominado por uma raiva. Amava sua irmã tanto quanto sua mãe. Cerrou os punhos, pronto para gritar na direção do homem, já que era a única coisa que poderia fazer no momento. Mas não foi capaz de gritar nem nada, a única coisa que conseguia emitir agora eram barulhos que só os pássaros costumavam fazer. Estava se sentindo mais leve, o que o fez olhar para seu corpo para ver o que acontecera. Ele estava menor, coberto por penas de cor negra e possuía uma visão um pouco melhor do que a anterior. Abriu as asas que não sabia que tinha e, tentando não se preocupar com esta inesperada transformação, voou. Sentiu o ar bater em seu corpo, se sentia livre. Esta sensação tinha que esperar um pouco, o foco agora era proteger sua irmã. O garoto desceu, com tamanha velocidade como se soubesse voar a muitos anos. Já estava bem próximo do homem que parecia pronto para bater em Schuyler, então abriu as garras e com as duas preparadas furou os olhos do homem, o fazendo soltar a garota e começar a se contorcer de dor. O corvo voltou a pousar no chão, se transformando novamente em Kasey e recomeçando a correr com sua irmã ao seu lado que não fizera nenhuma pergunta. O garoto não parecia se preocupar muito com o que acabara de acontecer. Tinha um sorriso no rosto que mostrava claramente que esta havia sido a melhor sensação de sua vida. Desde os dois anos de idade ele olhava para os pássaros no céu e desejava poder voar como eles, sentir o vento no rosto e olhar lá de cima as pessoas pequenininhas lá em baixo. E agora isso acabara de acontecer. Seu maior sonho acabara de se realizar. Ele voara.
Nos dias atuais.
O programa que passava na TV estava começando a me deixar entediado. Sabia que nascera na França, mas não gostava de ver apenas programas franceses. Sua irmã parecia gostar, estava feliz. Ou talvez fosse só a sensação que a bebida proporcionava. Não que não fosse muito alegre, mas desde que descobrira que sua mãe estava morta, não costumava se alegrar sempre. Mas o sorriso da irmã o contagiava e ele acabava sorrindo também, fazendo enorme esforço para a garota não perceber. Ele ouvia a garota dizer a mesma frase que falava muitas vezes. Não sabia onde ela havia escutado isto, mas sempre a achava louca apenas por mencionar isto. Mesmo assim, gostava da irmã, não podia deixar de gostar. Ela era a única pessoa no mundo a qual amava de verdade, a qual depositava toda sua confiança. E mesmo que não tivesse mais mãe nem pai, estava feliz - mesmo não demonstrando - por poder estar com ela ali. Não conseguia se sentir sozinho, possuía uma grande companheira, que o ajudava a acreditar que aquela habilidade especial não o tornava um estranho ou uma aberração, e sim alguém especial naquela cidade com nome de Bon Temps.